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A Verdade Sobre a Consignação

Há inúmeros benefícios em contratar bebidas em consignação para eventos…

Na JMatos Bebidas, acreditamos que celebrar deve ser sinônimo de satisfação. Por isso, oferecemos o sistema de consignação, uma solução inteligente que garante o equilíbrio perfeito entre segurança, economia e qualidade para o seu evento.

O Que é essa tal de Consignação?

Consignação significa ter as bebidas certas na quantidade ideal, sem desperdício e sem risco de faltar. Você adquire parte das bebidas e o restante fica consignado para acerto conforme o consumo pós-evento.

Por Que adiquirir Bebidas em Consignação?

  • Mais economia – Você paga apenas pelo que for consumido.E essa tal consignação?

  • Sem desperdícios – Nada de sobras desnecessárias.

  • Tranquilidade total – Logística e cálculo de consumo sob medida.

  • Suporte especializado – Consultoria, degustação e reposição 24h.

Mitos Sobre Consignação

“Bebida consignada é mais cara.”

Mito!

O valor é o mesmo de uma compra tradicional, mas com serviços extras, como cálculo de consumo e suporte especializado.

“Os buffets secam as garrafas para devolver ao fornecedor.”

Mito!

Empresas idôneas e equipes profissionais não arriscam sua reputação com práticas desonestas.

“Fornecedores revendem bebidas já geladas.”

Mito!

Bebidas geladas não são recolhidas e seguem com o contratante, garantindo a qualidade do produto.

Como Funciona na Prática?

Na JMatos Bebidas, todas as bebidas do nosso catálogo podem ser adquiridas no sistema de consignação. Você contrata apenas 50% da quantidade inicial e acerta o restante conforme o consumo, sem preocupações.

Quer mais tranquilidade no seu evento?

Garanta um brinde inesquecível com a segurança e a expertise da JMatos Bebidas.

Um brinde ao sucesso!

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Yes, temos vinificação em ovo, sim senhor!

Hoje vamos falar do “Ovo de Concreto” ou Cuve Ovoïde, uma releitura moderna tanto das ânforas e Qvevris…

Dizem que, quando voltamos às origens, entendemos nossa própria história e reconhecemos nosso papel aqui.

Pois bem, com o vinho não é diferente. Quando evoluímos apenas tecnologicamente e ignoramos a natureza selvagem e o espírito livre do vinho, perdemos sua essência, anulamos sua história e ele perde seu propósito.

Valorizar a sabedoria ancestral é evoluir honrando nossas origens e respeitando nossa história, para poder usufruir, com respeito, das facilidades científicas e tecnológicas do mundo moderno.

Seguindo esse conceito, hoje vamos falar do Ovo de Concreto ou Cuba Ovoide (Cuve Ovoïde), uma releitura moderna tanto da ânfora romana quanto do Qvevri s da Geórgia, que veio empoderar a sabedoria ancestral.

Historicamente, a partir da metade do século XVIII, esses recipientes de cerâmica foram gradualmente substituídos pela madeira e pelos tanques de concreto revestidos de epóxi. No século seguinte, barris e tonéis se popularizaram e, no último quarto do século XX, o material predominante passou a ser o aço inoxidável.

Essa curiosa cuba de concreto em formato de ovo foi criada em meados de 2001 pela Nomblot, a pedido do enólogo Michel Chapoutier, do Vale do Rhône. Em 2009, chegou finalmente à América do Sul pelas mãos do enólogo chileno Álvaro Espinoza. A partir daí, a técnica se expandiu para a Argentina e chegou também ao Brasil.

A adoção dos ovos de concreto está diretamente ligada ao manejo biodinâmico do vinhedo e é acompanhada de um discurso simbólico forte: o ovo é vida, o ovo é a forma perfeita.

O grande ovo cósmico se manifesta nas mais diversas mitologias e está presente nas culturas mais longínquas. Os ovos são símbolos da Lua, da Terra, da mulher, do nascimento, da renovação, da fertilidade, da adivinhação e, principalmente, da criação.

Sua forma e seu tamanho foram calculados de acordo com as regras do número de ouro (1.618) ou proporção áurea, utilizada desde a Antiguidade por arquitetos, pintores e artistas para criar obras com proporções perfeitas, como as Pirâmides e o Pártenon.

Devido ao seu formato oval vertical, os movimentos de vórtices criados nesse modelo de cuba promovem um movimento contínuo do vinho, provocando maior contato com as borras e homogeneizando as lias (borra residual de células de leveduras). Isso descarta naturalmente o processo de bâtonnage, no qual o vinho é agitado regularmente com uma vara ou bomba para espalhar as borras que se concentram no fundo das barricas.

O tanque ovóide, fabricado com concreto natural, promove uma micro-oxigenação lenta. A ausência de reforço metálico impede a interferência nos deslocamentos iônicos dos constituintes naturais do vinho. A intervenção da mão do homem é mínima, limitando as doses de enxofre e respeitando sempre as especificações da viticultura biodinâmica.

Pode ser utilizado na vinificação de um vinho tinto e, posteriormente, de um branco, sem qualquer interferência entre eles — o que seria impossível em barris de madeira. Além disso, é significativamente mais fácil de higienizar e costuma ter uma vida útil muito maior do que a madeira.

Nem todas as castas se beneficiam desse processo (como Pinot Noir e Merlot), mas variedades como Chardonnay, Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon, Chenin Blanc e Riesling apresentam melhorias significativas, resultando em vinhos mais untuosos, aromáticos, frutados e com taninos mais polidos. Esse método permite fugir um pouco da baunilha e das notas tostadas tão emblemáticas dos vinhos maturados em barrica.

Que tal tomar um vinho feito no ovo?

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